A leitura das notícias de entretenimento de hoje me fez rir
muito. Sim, o filme Rocky Horror Show é (ou era) engraçado nos anos 1970. Mas
ri mais porque lembrei de uma história pessoal, junto com três amigos, Ângela
do Rego Monteiro, Flavio Marinho e Wilson Cunha.
O quarteto estava em Nova York, eu pelo menos fui para
assistir a um desfile do Calvin Klein que me deixou traumatizada: era igual ao
recém-visto desfile do Yves Saint Laurent. Fiquei tão besta, que saí rapidinha,
para evitar entrevistas ou comentários.
Mas NY tem atrações irresistíveis além da moda. Muito
animados, rumamos para um cinema obscuro, para assistir ao Rocky Horror Show na
sessão de meia-noite. A graça era a participação da plateia, que se vestia como
os personagens, falava todos os diálogos, dançava na frente da tela. A cena da
chuva, a maioria abria um guarda-chuva!
Chegamos cedo, lá pelas 22 horas. E a fila já estava
enooorme! Já era divertido, ver o povo a caráter, ensaiando as falas, todos
meio espremidos na calçadinha estreita.
O tempo passou, abriram as portas, todos com seus ingressos
na mão. Espichei o olho para ver como era a entrada. E...dei de cara com uma
revista! Facas e canivetes surgiam dos bolsos das jaquetas, sei lá mais que
tipo de arma poderia surgir naquela entradinha apertada.
No que nos imaginamos dentro de um cinema velho, com uma
multidão doida, nos Estados Unidos, nos olhamos e sem maiores dúvidas, saímos
correndo!
Até porque depois a peça veio para o Brasil, com Eduardo
Conde como protagonista, o vampiro de corselet, maravilhoso. Claro que a emoção
foi menor do que a aventura de se imaginar entre facas e canivetes, principalmente
porque em Nova York não tínhamos nem um estilete, um quebra-gelo para desafiar a revista...
Na foto, reparem que há o filme na tela e uma performance viva na frente.
Olha o link do trailer, espero que rode:
https://youtu.be/Pgx1QZFNMz8
No comments:
Post a Comment