
A casa dos originais
fotos Ines Rozario
Sempre digo que em evento, importante é o conteúdo. E que moda precisa de maluquice. Isto faz uma semana de moda com desfiles, o resto é show-room. Também é importante, claro, arremata, porque completa o ciclo profissional da moda.
Atualmente, a Casa dos Criadores preenche estes quesitos de conteúdo e maluquice, de forma impecável, sem mambembices. Se tem um minifestival de bandas de rock, elas são competentes, o som é perfeito, não incomoda nem desafina. Drags desfilam, assim como modelo de muletas, muitas roupas não têm a menor intenção de produção em escala e a platéia é umm desfile à parte.
Nesta 25ª edição, que conta com mais dois patrocinadores fortes, além da Brastemp (com uma nova lavadora do tipo euqueeeero), André Hidalgo ampliou o número de ações. Tem estudio com Erika Palomino entrevistando e a Caixa Preta, onde diariamente um designer expõe suas idéias. Em outra salinha, novos talentos do projeto Lab mostram uma peça e o projeto da coleção – muito bons, por sinal. O pessoal está formando uma geração de gente que sabe desenhar.
Por questões profissionais perdi o primeiro dia, que contou com a participação de Karin Feller no LAB, mais R. Rosner, João Pimenta, Ianire Soraluze, Milena Hamaní, Der Metropol e Gustavo Silvestre.
Segundo dia | 28 de maio de 2009
Os patrocinadores: além da Nivea, chegou a Lezalez, marca premium do grupo Lunender, de Guaramirim, Santa Catarina. Mais um grupo forte catarinense, atenção. Karlan Muniz, do marketing, contou que o nome da grife vem de uma gíria parisiense equivalente a “lado a lado”, que a produção gira em torno de 600 mil peças / ano, e que há um lado inédito no fato de ser uma indústria, a Lunelli Textil, com a construção de uma grife voltada para a moda, focada nas classes A e B, com Raica Oliveira como estrela das campanhas. Para a C, tem a Lunender, marca que tem Claudia Raia como ícone, e produção enorme. “É a primeira vez que a Lezalez, que existe há 3 anos, tem o nome circulando em um evento. Já conseguimos o objetivo, que era despertar a curiosidade”, explicou o Karlan.
Lembrei ao Karlan que existe um marca-atelier no Rio chamada Lez Alez, algo assim. “É, já ouvi falar”, respondeu totalmente cool.
A Nivea fez um miniguia com dicas de beleza
Caixa preta: camisetas engraçadas da Onassis, de Gustavo Saber. Anna Wintour de chifrinhos, Donatella Versace Multi-botox, Rihanna de olho roxo, são algumas estampas. Na véspera, o carioca Ivã Ribeiro, que se baseou em São Paulo, mostrou as peças da A Versão, um toucador de Maria Antonieta, com brins acetinados e rendas contrastados com toques punks de tacheados. Ele vende na galeria Ouro Fino e no bazar Misturinha. E tem um namorado paulista
O lab: na expo, Mariana Perim Rodrigues (não é parente) promete, com camadas. Tule pele sobre base com estampa preto e branca e tênis All Star peep-toe. Referência, mix de soul, blasê e soul.Renata de Moema mostra um pretinho de renda pronto-para-vestir; Andreia S. Passos e Luiz Wachelke muito bons com camada de transparência pele sobre base verde, de cintura baixa. Mais conceitual, promissor, o Alexandre dos Anjos, com uma quase-armadura em couro e plástico sobre singela bermuda jeans. Tatielle Santos fez o lado fofo, com vestidos estampadinhos, lacinhos, etc. E os cariocas Fernanda Amorim e Luciano Rocha, que montaram o projeto todo com tecidos de camisaria, muitos botões customizados, o conforto do algodão como qualidade.
O lab: nos desfiles, destaque para a estampa de esmaltes da Mahogani, o uso anos 1980 dos laranjas. Uma drag-cleópatra desfilou, com direito a pivôs. Danilo Costa deu uma versão fofis dos masculino, com corações, lacinhos e ursinhos em camisetas boas e macaquinhos menos convincentes. Na Twooin, a graça maluca dos franjados de canetas Bic. Capa de revista, na certa!


Os desfiles oficiais: A TudiCofusi continua cofusi, mas traz sinais de inovação no jeans, com cortes distantes dos básicos.




Intervalo / entrei numa de ir para São Paulo de ônibus. Sabem aquelas curiosidades estranhas? Queria saber como era o Expresso do Sul, do qual sempre falam tão bem. Pois é bem bom, pelo menos o Executivo. Muito espaço, dois filminhos (O pai da noiva e um outro, com uma menina indiana que joga futebol), bom motorista, o Medeiros. Para quem tem frisson de pressa, o vôo de 50 minutos é imbatível, comparando com as seis horas de Via Dutra. Mas quem pensa no tráfego aéreo congestionado, as pistas sem ranhuras, a rádio pirata que invade o controle, é uma escolha / o hotel da Casa desta vez é o Golden Tulip Belas Artes (na Frei Caneca). Quarto espaçoso, banheira de hidromassagem meio descascadinha, comida ótima, um dos melhores club sanduíches que já recebi no quarto. Internet instável, o defeito, infelizmente. E paga, R$ 15 as 24 horas. Mas é melhor do que o Pestana e o Slaviero, um pouco pior do que o Emiliano, só fica longe do L’Hotel (estes dois meus favoritos em SP). Outro bom, o velho Maksud, que de vez em quando tem tarifas promocionais irresistíveis
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